Em uma nova entrevista para a revista Metal Hammer, Corey Taylor falou sobre seu segundo álbum solo e sua inspiração para compor. De acordo com o cantor, o processo de criação de um novo trabalho não é um problema para ele.
“Praticamente tudo o que escrevo começa acusticamente, mesmo as coisas realmente pesadas e com riffs. Eu sei que se eu conseguir soar bem em um acústico, vai soar matador em uma guitarra elétrica”, disse o frontman do Slipknot e Stone Sour.
E continuou: “Eu poderia escrever um álbum inteiro em um dia, acho isso tão estupidamente inspirador. Provavelmente é por isso que ainda não escrevi um álbum totalmente acústico. Eu poderia fazer isso tão rápido que não é um desafio”.
Quando perguntado se a natureza diversa do seu primeiro álbum solo, CMFT, torna mais fácil ou mais difícil decidir o material do novo trabalho, Taylor respondeu: “A preocupação agora é que, quando as pessoas ouvirem CMF2, elas dirão: ‘Bem, isso não é uma música solo?’. A distância é tão ampla agora, porque tocamos tanta coisa. Há riffs superpesados, punk hardcore, uma música de piano que poderia estar no The Joshua Tree [álbum do U2 de 1987] – eu não dou a mínima. Estamos desafiando as pessoas – e ninguém faz isso agora. Tudo é um mesmo tom, com a rara exceção de, tipo, 10% das bandas por aí. Se você não está desafiando seus ouvintes, pode muito bem estar fazendo hambúrgueres”.
Espera-se que o sucessor de CMFT, de 2020, seja lançado ainda este ano. CMF2 será o primeiro álbum de Taylor pela BMG e o primeiro em sua própria gravadora, Decibel Cooper Recordings. Jay Ruston (Anthrax, Steel Panther, Amon Amarth), que produziu o álbum Hydrograd, do Stone Sour, bem como CMFT, retorna para o segundo trabalho de estúdio de Taylor.