Joe Lynn Turner explicou porque decidiu assumir publicamente seu drama com a alopecia, após usar peruca desde os 14 anos.
O ex-vocalista do Rainbow e Deep Purple, que completará 73 anos em agosto deste ano, veio a público com seu novo visual em 2022 em uma série de imagens publicitárias divulgadas para promover seu último álbum solo, Belly Of The Beast. Na época, Joe disse que começou a usar a peruca para lidar com “danos emocionais e psicológicos causados pelo bullying cruel na escola”.
Em uma entrevista recente ao VRP Rocks, perguntaram a Joe por que agora era o momento certo para finalmente abandonar a peruca depois de todos esses anos. Ele explicou: “Acho que é como um bom vinho – não antes da hora. Tudo depende do tempo. Era um segredo aberto. Não era grande coisa. Quero dizer, usar peruca – quantas pessoas usam peruca por aí? E não vou mencionar nenhum nome, agora que estou aqui para falar a verdade, mas era hora de apenas dizer, para o inferno com tudo isso”.
E acrescentou: “As pessoas disseram: ‘Bem, foi porque você fez um álbum de metal?’ E eu disse: ‘Não, mas coincidiu’. Isso meio que veio como um ápice, como quando as coisas se juntam, por assim dizer. Acontece que o momento era certo. Foi a coisa certa a fazer na hora certa porque me senti confortável”.
“Você tem que entender – esta não foi uma decisão que tomei”, Joe pontuou. “Isso aconteceu porque nasci completamente com cabelos e tudo mais, mas tinha uma doença autoimune. E não vou entrar nesse assunto porque vai incomodar algumas pessoas, mas foi o que aconteceu”.
Turner continuou dizendo que está muito acostumado agora com seu novo visual: “Estou gostando muito. É uma liberdade. É uma verdade. Na minha opinião, em um mundo de mentiras, estou finalmente vivendo a minha verdade. Acho que foi uma mensagem pessoal importante para mim. Se vou falar a verdade em ‘Belly Of The Beast’, vou ser a verdade”.
E finalizou: “Então aqui estamos, pessoal, gostem ou não, este sou eu. E acho que algumas pessoas ainda não têm coragem de fazer isso. OK. Eu entendo. Não as julgo, de jeito nenhum. Mas eu simplesmente senti que precisava ser um exemplo”.