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Don Henley conquista vitória judicial em processo relacionado a 'Hotel California'
Por Administrador
Publicado em 23/11/2025 07:01
Música
Don Henley obteve uma importante vitória judicial em um processo relacionado à icônica canção dos Eagles. A Rolling Stone noticiou o desfecho.
A juíza Kathleen Waterman-Marshall acatou o pedido de arquivamento do processo movido pelo negociante de livros raros Glenn Horowitz. A decisão da juíza levou em consideração as circunstâncias do caso e os procedimentos legais que o precederam.
"A juíza Kathleen Waterman-Marshall acatou uma moção de Henley e Azoff para arquivar o processo movido pelo negociante de livros raros Glenn Horowitz", afirma a reportagem. "Em sua decisão, Waterman-Marshall insistiu que o Ministério Público de Manhattan tinha 'ampla causa provável' para apresentar acusações criminais contra Horowitz."
O advogado dos Eagles, Dan Petrocelli, comentou o resultado em uma declaração à Rolling Stone. "A única acusação maliciosa foi o próprio processo de Horowitz, que o Tribunal prontamente e corretamente rejeitou", disse Petrocelli.
O arquivamento do processo marca o fim de uma longa disputa judicial que começou há mais de uma década. O Rare Book Hub relata que Henley pagou inicialmente US$ 8.500 para recuperar quatro páginas da letra original de "Hotel California" de Edward Kosinski e Craig Inciardi em 2012. Ele acreditava já possuí-las, mas descobriu posteriormente que outros documentos relacionados ao álbum estavam em posse das mesmas pessoas.
A situação se agravou quando o Ministério Público de Nova York se envolveu. O jornal The Independent noticiou que o gabinete do promotor obteve mandados e apreendeu documentos adicionais. Posteriormente, um júri popular indiciou Kosinski, Inciardi e Horowitz por posse criminosa de bens roubados e conspiração. Henley atuou como testemunha e vítima no processo criminal, com a acusação centrada na venda não autorizada de suas letras manuscritas.
O processo subsequente de Horowitz contra Henley e seu empresário, Irving Azoff, alegava acusação maliciosa. A AOL News reportou que Horowitz afirmou que Henley fez declarações falsas com intenção maliciosa. Essas declarações supostamente interferiram na propriedade legal de Horowitz e em seu direito de vender as letras, além de causarem sofrimento emocional. Henley e Azoff negaram as alegações, afirmando que o processo criminal era legítimo com base em acusações de receptação de bens roubados.
A decisão da juíza Waterman-Marshall de rejeitar o processo por acusação maliciosa movido por Horowitz encerra a batalha legal em favor de Henley. A decisão reforça a confiança do tribunal na investigação criminal original e valida as ações tomadas tanto por Henley quanto pelo Ministério Público de Manhattan na condução do caso.
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